A pessoa certa, no tempo errado…

O destino é uma coisa engraçada, e faz questão de pregar peças na gente as vezes, principalmente quando se trata de amor. As vezes “vocês” não tem nada em comum e duram anos, mas quando acaba sabem que realmente acabou, não tem mais volta, não existem mais amor, ou qualquer coisa que salve o relacionamento.

Outras vezes nem dura tanto tempo, pois não existe a “química” entre os dois. Porém existem vezes, e essas são as as vezes que eu realmente acredito que tem alguém lá em cima rindo mundo com nossas cômicas vidas, em que vocês se amam, tem tudo para dar certo, existe química, existe companheirismo, quase nada pode atrapalhar vocês, QUASE…

E aí vem uma oportunidade de trabalho, um mudança de cidade, ou mesmo Estado junto com a família ou mesmo uma briga que parece é o fim do mundo. E tudo aquilo que existia é interrompido, vocês se separam e não se falam mais.

Passam-se alguns anos, vocês namoram novas pessoas, ou não, mas quando menos se espera, vocês se reencontram, e adivinha só, você percebe que ainda ama ela.

Eu chamo esse fato de “amor suspenso”, vocês podem não terem escolhido terminar, mas aconteceu, ou se escolheram foi puramente por impulso do momento da briga, mas agora já é tarde para voltar atrás. Dai o tempo ou cura as feridas, ou dá um jeito de aproximar vocês dois novamente.

E daí sobra duas opções, se entregar novamente à essa pessoa, ou esquecer tudo e continuar com sua nova vida. Nesta última opção, não tenho o que comentar, pois você por medo (sim, pois estou supondo que vocês se amam ainda, como dito acima) acabou de jogar fora uma oportunidade única de retomar uma história inacabada.

Já na primeira opção, tente entender a oportunidade única que você têm. Você já amava a outra pessoa, e COM CERTEZA, ela melhorou desde à última vez que você à viu, digo isto pois eu nunca conheci alguém que piorou com o tempo, as pessoas amadurecem, têm outras experiências, e acabam aprendendo com elas. Então acaba sendo aquela pessoa que você já adorava, agora com um “bônus”.

Mas assim como um amor à primeira vista, você corre o risco de não ser recíproco, de ela não ver mais nada em você, sim isso pode acontecer, então o que fazer?

Digo aqui o mesmo que disse quanto ao amor à primeira vista, TENTE. O máximo que vai acontecer é você perceber que ela te vê como amigo (a). Porém, se for recíproco, vai ser engraçado e bom demais.

Um dia desses um amigo da minha família estava me contando sobre a irmã dele, que quando moravam em Minas, ele namorou uma pessoa X, foi o primeiro namorado dela. Passou o tempo, cada um casou com outra pessoa, ela foi traída, passou por um divórcio e foi para Fortaleza cuidar e morar com uma amiga de infância.

Eis que ela atende o telefone, e era o “X”, que também estava morando em Fortaleza, e também estava solteiro, pois sua mulher havia morrido devido uma doença.

Saíram, conversaram, e depois de um tempo se casaram. Disse esse amigo da minha família que ele nunca viu a irmã tão feliz na vida. Nem preciso dizer que eu pirei na história.

Mais perto de mim também presenciei uma história dessas, uma de minhas grandes amigas, namorou o meu melhor amigo, porém antes disso ela namorava um rapaz do Rio de Janeiro.

Ela ficou junto com meu “irmão” durante quase 1 ano e meio, dai eles terminaram, ela passou um tempo sozinho, mas dai foi pro Rio de Janeiro, e reviu esse ex-namorado dela.

Estão juntos até hoje, nunca vi ela com um sorriso tão lindo e bobo no rosto, quanto quando ela está com ele, e o pessoal da nossa roda de amigos adora os dois. (Obs, Fê e João, adoro vocês! Tratem de aparecer por aqui)

Só digo uma coisa, esses tipos de encontros são muito engraçados, a vergonha, as histórias, as experiências novas, mas o velho cheiro, o gosto do beijo, as velhas risadas… Só quem já viveu isso sabe o quão engraçado é…

Seguem os vídeos de hoje… três filmes… O primeiro filme é sobre pessoas que vão se esbarrando constantemente, e nunca dão certo, mas se amam e sabem disso… Por mais que eu não goste muito do ator principal, o filme é muito gostoso de se ver…

O segundo filme é a continuação de um dos melhores filmes de “tempo” que existe, se no primeiro filme a “dupla” vai se conhecendo, e com o pouco tempo que têm juntos tentam se conhecer ao máximo, nesta continuação eles, mais velhos, passam o filme inteiro com o mesmo espírito do primeiro, só que muito mais maduros, se redescobrindo, e em cada sorriso, cada olhar se nota que eles se amam… e o filme acaba perfeitamente.

Já o último, não é bemmm um filme, mas sim um musical que eu amo, sempre que posso assisto na tv quando passa, e que eu tive o prazer de ver ao vivo no Teato Abril.

No caso em questão, serão duas cenas, a primeira é a cena onde ele reconhece ela, e vai atrás, enquanto ela canta uma canção sobre não esquecer alguém, mesmo através do tempo.

No segundo “eles” já se reencontraram, depois de anos, conversaram, e ela com medo do “presente” dela, foge, ele então corre atrás dela e se declara, e eles tentam novamente o amor que tinham. Obs. Maldita peça, que me faz chorar sem parar.

Boa semana!